:: MATÉRIA :: PC ou Mac: Qual o melhor no Design Gráfico?

Inúmeras vezes, quando digo que trabalho com design, as pessoas me questionam sobre qual plataforma é a melhor para se trabalhar com design. Mac ou PC. E muitas outras vezes, as pessoas já se antecipam dizendo, erroneamente, que o Mac é melhor.

Opiniões respeitadas... Eis um texto que resume bem esse tema.PC ou Mac: Qual o melhor no Design Gráfico?

Na verdade, como na música, importa mais o talento do pianista do que a marca do piano, desde que bem afinado. Preferências são importantes, mas resultados falam mais alto. Você concorda?


A escolha de plataformas para a produção de impressos, ou desktop publishing, gera discussões anos a fio. Enquanto todos reconhecem as qualidades do Mac, existe até uma comunidade no Orkut chamada Macho que é macho usa PC. Independente de preferências, o colunista da revista Design Gráfico, Flávio Wild, na edição de n° 89, destaca a importância da criatividade antes da escolha da plataforma.


É uma opinião sensata. Na prática a escolha de plataforma costuma ser posta em segundo plano. Designers criativos tendem a se adaptar à máquina e suas respectivas ferramentas oferecidas, por diversidade de conteúdo ou por condição de trabalho - entenda-se máquina lenta.



Há colegas que não fazem absolutamente nada sem o uso de um bom Macintosh, de preferência um G5, daqueles de deixar qualquer sonhador babando. Em contrapartida, conheço também (e convivo) com designers que não trocam um bom upgrade em seu PC pela máquina da Apple. De fato, um bom PC equipado chega bem próximo a um equipamento como o G5, mas com preço bem menor.



O importante é lembrar sempre que o designer trabalha com o cérebro antes da ferramenta. E é neste momento que o cliente avalia a máquina que usamos. Não importa o que é utilizado quando passamos para a tela (e o papel) o que nossa plataforma-cérebro fez nascer ao mundo. E é neste ambiente criativo que a discussão PC-Mac acaba. É na teoria das cores e formas que buscamos a verdadeira utilização do conhecimento em design. É na pureza das ideias que fazemos uso para mostrar do que somos capazes. Neste ambiente pouco importa o instrumento de publicação.



O processo de criação depende diretamente do que o pensativo elabora. Das ideias expostas no raf até o produto final nas mãos e nos olhos dos clientes, com raras exceções o criativo depende da boa plataforma para elaboração de sua obra. Neste contexto, PC ou Mac são ferramentas meramente à disposição.



Na linha do “designer que é macho usa PC”, existe um bom instrutor de programas Adobe, que conheço bem, que não abre mão do PC para os treinamentos que pratica e para uso próprio. Segundo ele, “usar Mac é mais por status que funcionalidade”. Confesso que eu não seria tão radical, mas diante de tantos gastos com hardware e software para tentarmos nos manter sólidos no mercado, num país em que um bom software chega R$ 3 mil, não é difícil concordar. Mesmo um bom PC, nos preços atuais, não sai por menos de R$ 4 mil. Somando-se os programas mais usados no mercado, a cobiçada máquina chega aos R$ 8 mil.



Se levarmos em conta os baixos orçamentos que os cliente pedem acabamos por desanimar de vez. O que nos re-ergue é o amor à profissão e a necessidade de um mercado cada vez mais competitivo, que exige cada vez mais conhecimento, portfolios mais elaborados e cartela mais e mais rica.



Neste contexto, tanto faz o PC ou o Macintosh que o designer utiliza. Vale mais o impacto da criação. E para cabeça sem criatividade não há ferramenta que seja remédio.




autor: Ivair Junior

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